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Como fazer proposta na compra de imóvel e cuidar da documentação

2 de julho de 2025 | 6 minutos

Adquirir um imóvel é uma das decisões financeiras mais relevantes na vida de uma pessoa. Na etapa final do processo, o sucesso da transação depende de três pilares fundamentais: a proposta de compra bem estruturada, a análise minuciosa da documentação e a segurança jurídica.
 
Para evitar dores de cabeça, prejuízos ou até a perda do imóvel desejado, é essencial seguir um passo a passo claro e seguro. Muitas pessoas cometem erros justamente nesta fase por falta de planejamento e orientação técnica.
 
A boa notícia é que, com informações corretas, você pode conduzir uma negociação eficiente e fechar negócio com confiança. Desde definir seu orçamento até a revisão documental, cada etapa influencia diretamente no sucesso da compra.
 
Neste artigo, vamos mostrar como elaborar uma proposta de compra de imóvel, quais documentos solicitar e como garantir que todo o processo seja legalmente seguro.

  • Defina seu orçamento com clareza
  • Pesquise o valor de mercado do imóvel
  • Elabore a proposta por escrito
  • Faça a análise documental do imóvel
  • Negocie com estratégia e segurança jurídica

 

Defina seu orçamento com clareza

Antes de começar qualquer negociação, o comprador deve ter clareza sobre o montante disponível para investimento. Não é suficiente só pensar no preço do imóvel. É preciso pensar também em custos extras que são obrigatórios, como:

  • Documentação cartorial,
  • Taxa de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis),
  • Escritura,
  • E até eventuais reformas ou melhorias.

 
Um erro comum é fazer uma proposta no limite do orçamento disponível, esquecendo que o fechamento da compra envolve gastos que podem representar até 5% a 8% do valor do imóvel. Portanto, monte um planejamento financeiro detalhado.
 
Caso a compra seja financiada, já tenha pré-aprovação de crédito e simule os custos com o banco escolhido. Isso evita surpresas desagradáveis na fase final. Além disso, vale a pena reservar uma quantia para possíveis honorários de advogados ou corretores, que serão fundamentais para garantir segurança jurídica na transação.
 

Pesquise o valor de mercado do imóvel

Para montar uma proposta realista e com poder de negociação, é essencial saber quanto vale o imóvel desejado no mercado. Busque referências de imóveis com características semelhantes, como metragem, localização, estado de conservação, quantidade de vagas de garagem, entre outros, e compare os preços.
 
Esse levantamento ajuda a identificar se o valor pedido está acima ou dentro do que é praticado na região. A comparação detalhada proporciona mais segurança na hora de ofertar e evita propostas muito abaixo ou acima da média, o que pode atrapalhar a negociação.
 
Apresentar dados concretos e comparativos no momento da proposta fortalece seu argumento e aumenta as chances de o vendedor aceitar um valor mais justo. Isso demonstra preparo e seriedade na intenção de compra, contribuindo para uma negociação mais equilibrada.
 

Elabore a proposta por escrito

Após a análise de mercado e definição do orçamento, é hora de elaborar a proposta formal de compra do imóvel. Este documento é essencial para registrar as intenções do comprador e iniciar formalmente a negociação. Ele deve conter:

  • Valor ofertado (com ou sem financiamento);
  • Forma de pagamento (à vista, entrada + parcelas, financiamento, consórcio);
  • Prazo de resposta do vendedor;
  • Validade da proposta (geralmente entre 3 a 7 dias úteis);
  • Condições específicas, se houver (ex: entrega com mobília, necessidade de reforma, entre outros).

 
A proposta deve ser clara, objetiva e, de preferência, assinada pelo comprador e testemunhas. Também é recomendável que seja entregue ao corretor responsável ou diretamente ao proprietário, mediante confirmação de recebimento. Esse cuidado evita ruídos de comunicação e protege ambas as partes.
 

Faça a análise documental do imóvel

Antes de fechar negócio, é imprescindível realizar a due diligence imobiliária, sendo a verificação detalhada da documentação do imóvel e do vendedor. Essa análise evita que o comprador assuma problemas jurídicos ou financeiros inesperados. Os principais documentos a serem solicitados são:

  • Matrícula atualizada do imóvel (emitida no Cartório de Registro de Imóveis);
  • Certidões negativas de débitos municipais (IPTU, taxas de lixo, etc.);
  • Certidões negativas de ações cíveis, trabalhistas e federais do vendedor;
  • Comprovante de inexistência de dívidas condominiais, quando o imóvel for em condomínio.

 
Caso o imóvel tenha sido herdado ou esteja em inventário, será necessário avaliar a situação jurídica do processo. Para imóveis financiados, é importante verificar se o contrato com o banco permite a venda e como funcionará a quitação do saldo devedor.
 
Se houver qualquer inconsistência, pendência ou ação judicial, o ideal é aguardar a regularização antes de assinar o contrato. Um advogado especializado em direito imobiliário pode fazer essa análise técnica e indicar os riscos envolvidos.
 

Negocie com estratégia e segurança jurídica

A negociação é a etapa mais sensível e que exige maior preparo emocional e técnico. O segredo está em equilibrar firmeza nos objetivos e flexibilidade para ajustes razoáveis. Apresente sua proposta com embasamento, mas esteja aberto a contrapropostas e argumentos do vendedor.
 
Caso haja margem de negociação, proponha revisões no valor, melhorias no imóvel (como pintura, troca de pisos ou inclusão de mobília) ou ajuste nos prazos de entrega. Esses itens, quando bem colocados, podem gerar economia relevante para o comprador.
 
Jamais avance para o fechamento sem respaldo jurídico. Todo o processo, da proposta à assinatura do contrato, deve ser acompanhado por um corretor de confiança ou um advogado especializado. Eles ajudarão a verificar a legalidade dos documentos, sugerir cláusulas de proteção e garantir que os seus direitos estejam assegurados.
 
Inclusive, hoje existem plataformas digitais e startups jurídicas que auxiliam nesse processo com agilidade e segurança. Você pode, por exemplo, usar serviços de assinatura eletrônica para formalizar propostas, contratos e laudos de vistoria.
 
Ao seguir todas essas etapas com atenção, o comprador não apenas evita riscos legais, como também aumenta significativamente suas chances de fechar um bom negócio. A proposta bem elaborada, aliada à análise documental e ao suporte jurídico, garantem que a compra do imóvel seja segura, transparente e vantajosa para ambas as partes.
 
Gostou do artigo? Aproveite para conferir outros conteúdos do nosso blog sobre negociação imobiliária, documentação e financiamento, e fique ainda mais preparado para tomar decisões seguras no processo de compra do seu imóvel.