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10 dicas para se planejar financeiramente para comprar um imóvel
23 de outubro de 2017 | 4 minutos
A compra do imóvel próprio provavelmente será o maior investimento que você fará na vida. Portanto é preciso ter calma, paciência e muito planejamento financeiro, a fim de poupar e organizar seus gastos da melhor forma possível. Abaixo separamos dez dicas que vão ajudar você nesse processo. Confira!
Para começar o investimento em um imóvel é importante que você poupe dinheiro para dar entrada no financiamento. Guarde 20% do valor do imóvel, considerando que a maioria das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor.
Para poupar esse dinheiro, faça um controle de todos os seus gastos. Crie uma planilha e coloque nela todas as suas despesas mensais. Assim você poderá calcular suas economias e descobrir quanto sobrará para investir no imóvel.
Com base nesse orçamento, tente economizar um pouco mais e estabeleça um percentual mensal da sua renda a ser poupado por mês.
Considere também a possibilidade de cortar alguns gastos para atingir a quantia desejada.
Lembre-se: quanto mais conseguir poupar, menos vai pagar de juros. Os valores das parcelas serão menores e o seu imóvel será quitado mais rapidamente.
Não deixe esse dinheiro parado!
Aplique-o em algum investimento financeiro de pouco risco que pode render ao longo do tempo. Os mais indicados nesse caso são as poupanças ou fundos de renda fixa.
Não se desespere para comprar o seu imóvel; pressa nesse momento não é bem-vinda. Procure, pesquise, visite o imóvel ou conheça a planta e converse com profissionais da área, para que auxiliem você na melhor escolha. Tudo deve ser decido com calma; leve em conta suas necessidades e realidade financeira. Não adianta escolher a casa/apartamento dos sonhos e não ter dinheiro para pagá-la.
Com o valor da entrada em mãos é o momento de fazer o seu financiamento. Lembre-se que é preciso ter muita responsabilidade e plena consciência da dívida, que pode durar até 35 anos, dependendo do prazo do financiamento.
Busque guardar pelo menos 30% da sua renda mensal para arcar com os gastos; dessa forma você se acostumará a viver sem essa parcela do seu orçamento.
As taxas de juros de um financiamento podem variar muito de um banco para outro. Em vista disso fique atento e procure o banco que melhor atende às suas necessidades. Faz toda diferença, por exemplo, pagar uma taxa de 10% no banco ”X” ou de 12% no banco “Y”.
Seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) pode ser útil nesse momento. Seu uso é permitido para aquisição e financiamento de imóveis. Mas antes pesquise as condições e taxas do banco e avalie se o uso do FGTS é a melhor opção.
Os seus gastos não se limitam às parcelas do financiamento. Não se esqueça que outras despesas surgirão, como as taxas de transferência e documentação, além de despesas com IPTU (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), condomínio, seguro, alimentação, contas de água, luz, telefone, dentre outras.
Diante disto é imprescindível que você se prepare financeiramente para arcar com esses gastos extras.
Leve em conta a localização do seu imóvel. Se ele está situado em um bairro nobre da cidade, o seu custo de vida pode ser muito maior do que o esperado e impactar diretamente em seu orçamento. Sendo assim, considere esse ponto de extrema importância.